
O projeto é uma iniciativa do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Pampa, Campus Uruguaiana. A equipe do projeto é formada pelos alunos, Amanda Bernardo, Guilherme Santos,Jaqueline Almeida, Jéssica Ptrind, Renata TFs , Sandy Liara e Taynara Dias e conta com a supervisão dos professores Paulo Souza Junior e Debora Nichelle, além da colaboração técnica da bióloga Tatiane Uchôa(SEMA-RS). CONTATO: pordentrodosanimais@gmail.com
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
segunda-feira, 16 de julho de 2012
As garrafas de vidro usadas podem se transformar em objetos de decoração.
5 maneiras de reaproveitar
garrafas de vidro na decoração
As garrafas de vidro usadas podem se transformar em objetos de decoração. As cinco dicas que seguem são sugestões publicadas no site Dornob, especializado em design, e podem ser feitas com utensílios simples.
Tocha
A primeira dica consiste em transformar a garrafa vazia em uma tocha. Para isso será necessário um cordão, que também pode ser feito com restos de jeans, um feixe de cobre e fita veda rosca. O ideal é que o feixe seja um pouco menor que a boca da garrafa, assim a fita será usada para encaixá-lo perfeitamente na borda, evitando o vazamento do líquido combustível. O cordão também deve ficar na grossura do feixe, para evitar que ele caia na garrafa. Feito isto, basta acrescentar o querosene como combustível e a tocha estará pronta para o uso.
Caso a intenção seja anexá-la à parede, muro ou portão será necessário utilizar um suporte fixo, que deve ser preso próximo à boca da garrafa.
Abajures
O tamanho das garrafas é ideal para servir como suporte para abajures. Para isso é necessário um bocal, na medida do gargalo da garrafa, equipado com um fio que já tenha um plugue embutido. Neste caso, também é importante cortar o fundo da garrafa para a saída dos fios. A cúpula do abajur deve variar de acordo com o gosto do usuário. Use lâmpadas fluorescentes para reduzir o consumo de energia.
Enfeites luminosos
Esta é a dica mais simples de ser feita. Basta escolher as garrafas preferidas e colocar pequenas lâmpadas natalinas dentro delas. A iluminação será diferente das tradicionais por refletir as cores das garrafas. Nestes casos, os colecionadores e grandes apreciadores de vinhos podem manter os rótulos nas garrafas, como recordação das bebidas apreciadas.
Copos ou Portas-Treco
As garrafas de vidro podem ser cortadas em tamanhos distintos (veja como no vídeo abaixo). A diversidade de cores das garrafas dá um toque especial nesses acessórios. Os recipientes, resultantes do corte da garrafa, podem ser usados como copos, portas-treco ou ainda como suporte para velas. Para enfeitá-los a sugestão é o uso de adesivos diferentes, com mensagens ou números.
Fotos: Curbily
Luminárias
Garrafas de vidro podem servir como ótimas luminárias. Esta ideia é um pouco mais complexa e necessita de mais preparo e estrutura. No entanto, é possível replicá-la em qualquer residência. Novamente é necessário cortar o fundo das garrafas e quanto maior for a diversidade de formatos e tipos, mais interessante a decoração ficará.
Após cortar as garrafas (veja como no vídeo abaixo) é necessário utilizar cordões resistentes para fixá-las ao teto ou a um painel. Por necessitar de diferentes saídas de energia, é bem possível que você precise da ajuda de um eletricista, para garantir o funcionamento ideal da luminária.
Fotos: Oregon Live
Existem muitas técnicas para cortar garrafas de vidro, no vídeo abaixo apresentamos uma maneira prática e segura de fazer isso.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Como reutilizar suas latinhas?
Sabe aquela latinha que você costuma jogar fora? Por que não REUTILIZÁ-LA? Aqui vai algumas dicas de como você pode aproveitar essas latinhas e ajudar a preservar o meio ambiente!
Mais dicas disponíveis em: http://www.i9store.com.br/blog/sustentabilidade/50-ideias-para-reciclar-latas-usadas
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Saiba como reaproveitar caixas de ovos
Saiba como reaproveitar caixas de ovos
As opções vão de um estojo ou portas-treco, até pinturas e
colagens envolvendo as embalagens de ovos. Para fazer o estojo, o ideal é optar
pelo reaproveitamento das caixas de uma dúzia, que são menores e, normalmente,
possuem tampa.
.jpg)
Quando o intuito é utilizar as embalagens para fazer
colagens e pinturas é necessário um pouco mais de trabalho. O primeiro passo é
cortas cada um dos quadrados do fundo da embalagem, pois eles serão os responsáveis
pela forma em alto relevo. A altura do corte pode variar, dependendo do desenho
e da forma escolhidos para a pintura.

Os outros materiais necessários são: uma pequena placa de
papelão, tinta e cola branca ou cola quente. Com todos os cortes em mãos, basta
dispô-los no formato correto sobre o papelão e depois colá-los. Espere a cola
seca, para que estejam bem fixos, e pinte-os com as cores desejadas. É preciso
ter cuidado para pintar todos os vão, sem deixar muito excesso para que a tinta
não escorra quando o quadrinho for pendurado na parede.
Para finalizar, é possível pintar as margens com cores
diferentes ou aproveitar sobras de papel, tecido ou E.V.A. para destacá-la.
Fonte: Redação CicloVivo
Foto: Kpoktak
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Cúpula feita com potinhos de iogurte reaproveitados
Aprenda a fazer um lustre
reaproveitando potinhos de iogurte
Lustres personalizados são ótimas opções para decorações alternativas. O CicloVivo separou uma dica de como fazer uma cúpula feita com potinhos de iogurte reaproveitados. A sugestão foi feita inicialmente no blog Reciclantes.
Para colocá-la em prática serão necessários: no mínimo 40 potes de iogurte iguais, estilete e grampeador.
Modo de fazer:
Todos os potes devem ser muito bem lavados antes que o artesanato comece a ser feito. Para isso, lave-os bem e deixe que sequem naturalmente. A melhor opção é utilizar os potinhos brancos, para manterem o ambiente mais iluminado e descartar a necessidade de tintas.
O segundo passo consiste em retirar o fundo das embalagens. Com o auxílio do estilete, faça um corte que permita a retirada de uma fina “tampa” do lado inferior dos potes de iogurte.
Agora todas as embalagens têm formato de cones. Pegue uma delas, para ser o ponto central do lustre, e depois grampeie outras seis “garrafinhas” ao redor da principal. Todos os locais em que há contato entre os potinhos devem ser grampeados, conforme mostrado na galeria.
O mesmo procedimento deve se repetir nas camadas superiores. No entanto, a cada uma delas a quantidade de potinhos usada deve aumentar, até que ela chegue ao tamanho desejado.
A parte inferior da cúpula será fechada pelos potes. Porém, a parte superior deve permanecer aberta para que a estrutura de ferro que mantém a lâmpada e o soquete fixos seja aplicada.
Redação CicloVivo
Para colocá-la em prática serão necessários: no mínimo 40 potes de iogurte iguais, estilete e grampeador.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Bioma Pampa
O bioma Pampa. também conhecido como Campos Sulinos, corresponde a uma área de aproximadamente 178 mil km², que abrange 63% do território do Rio Grande do Sul (2% do território nacional), Uruguai e Argentina. É caracterizado por um clima subtropical úmido, ou seja, altas temperaturas no verão e baixas no inverno, com chuvas regulares durante todo o ano. O solo, em geral, é fértil e bastante usado para a agropecuária. Em sua porção brasileira, encontramos cerca de 3 mil espécies de plantas (gramíneas, leguminosas e cactos). Nesse bioma encontramos a maior parte do aquífero Guarani.
No Bioma Pampa, encontramos cerca de 385 espécies de aves (como cisne-de-pescoço-preto, quero-quero, perdiz, marreco e coruja-do-campo), sendo 109 consideradas campestres, 126 de ambiente auático e 126 aves florestais, e 90 espécies de mamíferos (como veados, guaxinins, zorrilhos e tatus), dentre eles 20 espécies de primatas (como o bugio), sendo a maioria endêmica. Cerca de 26 espécies de animais qu habitam campos e 50 espécies de aves estão ameaçadas de extinção na porção brasileira deste bioma. Alguns animais ameaçados de extinção ou que já se encontram em extinção são: lobo-guará, gato-palheiro, tuco-tuco, veste-amarela, cardeal-amarelo, coral verdadeira, toninha, morcego-vermelho, etc. Existem também espécies de peixes endêmicos, como o Cará (endêmicos da bacia do rio Ibirapuitã) e uma espécie de abelhas nativas sem ferrão.
No caso das espécies citadas acima, podemos afirmar que a intensa atividade de silvicultura do estado não foi o principal fator responsável pela redução das suas populações, porém, somada com outros fatores, se continuar em um ritmo muito acelerado, pode ocasionar na extinção destes animais.
No Bioma Pampa, encontramos cerca de 385 espécies de aves (como cisne-de-pescoço-preto, quero-quero, perdiz, marreco e coruja-do-campo), sendo 109 consideradas campestres, 126 de ambiente auático e 126 aves florestais, e 90 espécies de mamíferos (como veados, guaxinins, zorrilhos e tatus), dentre eles 20 espécies de primatas (como o bugio), sendo a maioria endêmica. Cerca de 26 espécies de animais qu habitam campos e 50 espécies de aves estão ameaçadas de extinção na porção brasileira deste bioma. Alguns animais ameaçados de extinção ou que já se encontram em extinção são: lobo-guará, gato-palheiro, tuco-tuco, veste-amarela, cardeal-amarelo, coral verdadeira, toninha, morcego-vermelho, etc. Existem também espécies de peixes endêmicos, como o Cará (endêmicos da bacia do rio Ibirapuitã) e uma espécie de abelhas nativas sem ferrão.
No caso das espécies citadas acima, podemos afirmar que a intensa atividade de silvicultura do estado não foi o principal fator responsável pela redução das suas populações, porém, somada com outros fatores, se continuar em um ritmo muito acelerado, pode ocasionar na extinção destes animais.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Laboratório de Anatomia Animal
O laboratório de Anatomia Animal da UNIPAMPA, campus Uruguaiana, é o local onde são ministradas as aulas das disciplinas de Anatomia dos Animais domésticos I, II e Anatomia Topográfica para alunos do curso de Medicina Veterinária. A equipe do laboratório desenvolve pesquisas na área de morfologia de animais silvestres do bioma Pampa, com cadáveres recolhidos nas estradas da região. O projeto "Por Dentro dos Animais" é uma atividade de extensão universitária desenvolvida pela equipe do laboratório.
Animais Silvestres do Bioma Pampa
CARDEAL
AMARELO (Gubernatrix cristata)
Disponível em http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/cardeal_amarelo.jpg&imgrefurl=http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/cardealamarelo.htm&usg=__9U6BLE7h22KD0AXTk93KI21n3ag=&h=330&w=274&sz=19&hl=pt-BR&start=1&sig2=dg6JI0qO6f-2py0w7mOalw&zoom=1&tbnid=N8_gdGe5ttwH3M:&tbnh=119&tbnw=99&ei=DkLPT4nPKNH46QHen-z3Cw&um=1&itbs=1
Status: Em perigo
Tendência Populacional: Diminuindo
Citação: IUCN 2011. IUCN Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. Versão 2011,2. <www.iucnredlist.org>. Download em 11 de junho de 2012
O
cardeal-amarelo é uma ave que se encontra restritamente em campos sulinos,
sendo uma espécie rara. No Brasil, encontramos esse pássaro somente no Rio
Grande de Sul. Essa ave está ameaçada de extinção devido a mudanças em seu
habitat natural, que foi alterado com o objetivo de tornar as terras mais úteis
para a agropecuária da região. Outro fator que desencadeou a redução das
populações foi a captura desses animais para criação em cativeiro e para
biopirataria (tráfico de animais silvestres). Essa espécie também é encontrada
na Argentina e no Uruguai, onde também está ameaçada de extinção. O Parque
Estadual do Espinilho possui um projeto chamado Projeto Cardeal-amarelo, que
tem como objetivo a conservação dessa espécie e promover atividades de pesquisa
e monitoramento do Parque.
NOVINHA-DE-RABO-PRETO
(Xolmis dominicanus)
Status: Vulnerável
Tendência Populacional: Diminuindo
Citação: IUCN 2011. IUCN Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. Versão 2011,2. <www.iucnredlist.org>. Download em 11 de junho de 2012
A Xolmis
dominicanus, mais conhecida como novinha-de-rabo-preto, é uma ave passeiriforme
da família Tyrannidae. É encontrada, no Brasil, no Rio Grande do Sul, mas tendo
ocorrências nos estados Paraná e Santa Catarina.
É uma ave com
pelugem branca com asas e cauda de cor preta. A fêmea é acinzentada por cima, e
ambos os sexos medem em torno de 20
cm . Essa espécie é endêmica de campos de cima da serra,
e necessita de mata ombrófila mista para sobrevivência, porém suas populações
estão decaindo pelo fato de essas matas estarem sendo substituídas por
plantações de Pinus. Costumam viver sozinhos, mas podem conviver com outros
bandos, geralmente de espécie icterídea, como o veste-amarela (Xanthopsar
flavus), no Rio Grande do Sul.
GATO-PALHEIRO (Leopardus braccatus)
O
gato-palheiro mede de 77 a
90 cm , e
pode ser chamado de Gato-dos-Pampas. Vive em lugares abertos, com pasto e
capim, e poucas árvores. Seu formato da cabeça é muito parecido com o do gato
doméstico, mas possui as orelhas pontudas. Sua pelagem é parda com manchas
escuras nas laterais do corpo e nas pernas, formando uma espécie de anéis na
sua cauda. Suas unhas não são tão longas quanto nas outras espécies, tendo
maior dificuldade em subir em árvores, mas em caso de ameaça consegue subi-las.
São animais
de hábito noturno. Tem de 2 a
3 filhotes por ninhada. É encontrado na Argentina (embora seja raro), Chile,
Peru, Equador e no Brasil (Mato Grosso do Sul e Rio Grande de Sul). Pode ser
encontrado, também, no Uruguai, mas em poucas quantidades. É uma espécie que
está ameaçada de extinção, pela destruição de seu habitat natural.
LOBO-GUARÁ
(Chrysocyon brachyurus)
Status: Quase em perigo
Tendência Populacional: Desconhecida
Citação: IUCN 2011. IUCN Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. Versão 2011,2. <www.iucnredlist.org>. Download em 11 de junho de 2012
Mede em torno
de 1,2 a
1,6 metros ,
com peso médio de 23 kg .
É um animal típico do bioma que está em extinção. Possui cor
laranja-avermelhada com focinho e extremidades dos membros pretos. Sua cauda é
curta e possui a ponta branca. Possui cabeça pequena com orelhas grandes e
focinho longo e afilado na extremidade. Uma característica marcante dessa
espécie são suas patas longas, sendo as dianteiras menores que as traseiras.
Vive em
locais com muita vegetação natural, perto de campos próximos a baixadas ou que
tenha matas arbustivas. Dificilmente são encontrados em regiões com habitação
humana. Alimenta-se de pequenos animais e de frutos silvestres. São criaturas
de hábito noturno e vivem solitários. A fêmea tem de 2 a 5 filhotes por ninhada. No
Rio Grande do Sul é um animal extremamente caçado, mesmo já estando ameaçado de
extinção.
ZORRILLHO (Conepatus
chinga)
Tendência Populacional: Diminuindo
Citação: IUCN 2011. IUCN Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. Versão 2011,2. <www.iucnredlist.org>. Download em 11 de junho de 2012
O zorrilho é
um animal pequeno encontrado em campos gaúchos. Seu tamanho médio é de 50cm e
pode pesar de 1 a
2 kg . Sua
coloração varia do preto ao marrom escuro, e apresenta duas listras brancas em
seu dorso que se estendem até a cabeça. Seus pêlos são longos e finos em todo o
seu corpo. Possui cabeça arredondada com focinho curto e grosso, e orelhas
pequenas.
É encontrado em campos limpos, e alimenta-se de artrópodes
e pequenos vertebrados, até mesmo de serpentes. Vivem em locais fechados, como
buracos, tocas, fendas e rochas, ou até mesmo sob raízes e troncos de árvores.
As fêmeas dão a luz na primavera, tendo 4 ou 5 filhotes por ninhada. Quando
ameaçados, produzem uma substância volátil com odor forte, para espantar os
inimigos, esguichando esse líquido em jatos, a distância de mais de 1 metro . Se essa substância
atingir o alvo, pode ocasionar em sérios transtornos. Vive em torno de 10 anos.
BUGIO
(Alouatta fusca)
O Bugio é o
primata mais encontrado no Rio Grande do Sul. Mede até 75 cm e pesa de 7 a 9 kg . Possui pêlo longo,
podendo variar sua coloração de acordo com a idade. Possuem uma tonalidade de
voz forte e rouca, devido ao desenvolvimento de seu aparelho hióide, podendo de
comunicar com outros de sua espécie através de gritos.
Vivem em
pequenos grupos e são chefiados por um macho alfa. São encontrados nos topos de
árvores, tanto no período diurno quanto no noturno. Não são animais muito
assustados, podendo viver em locais com habitação humana. Alimentam-se de
frutos e sementes, assim como pequenos animais, se conseguirem capturar.
GRAXAIM-DO-CAMPO (Pseudalopex gymnocercus)
Status: Pouco preocupante
Tendência Populacional: Aumentando
Citação: IUCN 2011. IUCN Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. Versão 2011,2. <www.iucnredlist.org>. Download em 11 de junho de 2012
É um animal relativamente grande, medindo
entre 86 a
106 cm
de comprimento, pesando de 3 a
8 kg . Em
seu dorso, a pelagem é de cor cinza-amarelada, sendo mais clara na região
ventral, com pêlos esbranquiçados. Possui uma listra preta com alguns pelos
brancos em seu dorso. Seu focinho é afilado na extremidade e sua cauda é longa
e peluda, com pêlos das cores cinza, vermelho e preto.
Vive
sozinho, com hábitos noturnos. Durante o dia se esconde em lugares fechados,
geralmente cavados por eles mesmos. Alimenta-se de frutos, cana-de-açúcar,
insetos, pequenos vertebrados, répteis, anfíbios, peixes, pequenos roedores,
etc.
Seu
período de acasalamento varia de agosto a dezembro, e a gestação dura de 58 a 60 dias, e sua ninhada
pode variar de 3 a
5 filhotes. Não é um animal veloz. É bastante caçado por humanos,
principalmente nas regiões do Rio Grande do Sul e Argentina, geralmente para
retirarem sua pele para fins comerciais, porém não está ameaçado de extinção.
QUERO-QUERO (Vanellus chilensis)
Status: Pouco preocupante
Citação: IUCN 2011. IUCN Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. Versão 2011,2. <www.iucnredlist.org>. Download em 11 de junho de 2012
É
uma ave da ordem Charadriiformes e
a família Charadriidae, que também pode ser conhecida como tetéu,
téu-téu, ero-ero, espanta-boiada. É comum no Brasil, e é considerado o símbolo
do Rio Grande do Sul.
Mede
aproximadamente 37 cm
e seu peso médio é de 277
gramas . Em suas
asas, encontramos um esporão pontudo com aproximadamente 1 cm de comprimento, e tem
estrutura óssea. Esse esporão é apresentado ao inimigo em um alçar de asa ou
durante o vôo. Sua pelagem é preta, branca e acizentada. Possui penas longas na
região posterior da cabeça. Sua íris e suas pernas são de cor avermelhada.
Sua
alimentação consiste em invertebrados e alguns peixinhos que encontram na lama,
ou até mesmo artrópodes e moluscos terrestres. Colocam em torno de 3 a 4 ovos por primavera, em
locais engravatados no solo. Seus ovos tem formato de pêra. Os filhotes
abandonam o ninho pouco após a desovação.
Encontramos
essa ave em banhados, pastagens, campos de futebol, ou próximos a fazendas. É
uma espécie que briga com intrusos que invadem seu domínio, e até mesmo com
aqueles que habitam o mesmo local. Seus gritos são o primeiro alarme de
invasão.
PACA
(Agouti paca ou Cuniculus paca)
Status: Pouco preocupante
Tendência Populacional: Estável
Citação: IUCN 2011. IUCN Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. Versão 2011,2. <www.iucnredlist.org>. Download em 11 de junho de 2012
A
Agouti paca é um representante
dos roedores encontrada em regiões tropicais e sub-tropicais, desde o México
até o Rio Grande do Sul. Mede de 60
a 70 cm ,
pesando de 5 a
12 kg .
Possui corpo robusto, alongado. Suas patas são fortes e curtas, com 4 dedos nos
membros torácicos e 5 dedos nos membros pélvicos. Suas garras são espécies de
cascos e sua cauda é rudimentar e nua.
Seus pêlos são ásperos e curtos, com 3 a 5 listras longitudinais, de
manchas claras nas laterais do corpo. Na região ventral, os pêlos são mais
finos de cor branca ou amarelada. É um animal terrestre com hábitos noturnos.
Vive solitário em áreas florestadas perto de rios e banhados. Alimenta-se de
folhas e frutos.
Fazem seu ninhos em barrancos, com mais
de uma saída, normalmente. Sua ninhada tem, geralmente, apenas um filhote, e a
gestação dura em torno de 115 dias. No geral não estão ameaçadas de extinção,
mas isso ocorre em algumas áreas devido a caça e a destruição de áreas
florestais.
GATO-MARACAJÁ (Leopardus Wiedii)
O gato-maracajá é
caracterizado por apresentar uma cauda que possui 7% do seu comprimento total.
Possui olhos e patas grandes. É bastante parecido com a Jaguatirica.
Não é
considerado um animal grande, mede em torno de 38cm e seu peso varia de 2,3 a 4,9 kg . Sua pelagem é
amarelo-acizentada, possuindo regiões de cor castanha, e apresenta manchas com
tamanhos e formas variados. Tem bastante facilidade em subir em árvores, o que
garante a ele maior proteção.
Animal
de hábitos noturnos. Sua gestação dura em torno de 81 a 84 dias, e nasce apenas
um único filhote por ninhada. Está ameaçada de extinção.
TUCO-TUCO (Ctenomys flamarioni)
Disponível em http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://farm1.static.flickr.com/198/550028566_0abf3d7dd4.jpg&imgrefurl=http://www.flickr.com/photos/tatinski/2699780440/&usg=__V5Ge8r7_ZVKVE3-v4JfUYcrAXi0=&h=380&w=500&sz=145&hl=pt-BR&start=3&sig2=rC47jeSG9i8JIV0pq-vxvw&zoom=1&tbnid=o_20n2fPvSrMhM:&tbnh=99&tbnw=130&ei=qUfPT-HbNome6gH6h7n9Cw&um=1&itbs=1
Status: Em perigo
Tendência Populacional: Diminuindo
Citação: IUCN 2011. IUCN Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. Versão 2011,2. <www.iucnredlist.org>. Download em 11 de junho de 2012
Encontramos esses roedores na
primeira linha de dunas, que são formações eólicas e marinhas na Planície
Costeira do Rio Grande do Sul, em galerias subterrâneas escavadas por eles
mesmos. Esses animais possuem um dimorfismo sexual, sendo os machos maiores e
mais pesados que as fêmeas. No entanto, o número de fêmeas é maior que o número
de machos.
São
animais solitários e seu nome é dado pelo som emitido pelos machos quando se
sentem ameaçados. Alimentam-se de folhas e gramíneas. Seu período reprodutivo é
maior na primavera e no verão, o que nos permite supor que o acasalamento
ocorre entre maio e setembro e os nascimentos entre setembro e fevereiro. Está
ameaçado de extinção.
MORCEGO-VERMELHO (Myotis ruber)
Disponível em http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.morcegolivre.vet.br/myotis_Itibere2.jpg&imgrefurl=http://www.morcegolivre.vet.br/myotisruber.html&usg=__NzdffkwkKQ3enco-EU3V3h8gJog=&h=480&w=640&sz=49&hl=pt-BR&start=1&sig2=qe1nMOAKli_MXGMs59lnfw&zoom=1&tbnid=qMdQsF2OEZm1YM:&tbnh=103&tbnw=137&ei=OkjPT8-VKcef6AHMqNGpDA&um=1&itbs=1
Status: Quase em perigo
Tendência Populacional: Desconhecida
Citação: IUCN 2011. IUCN Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. Versão 2011,2. <www.iucnredlist.org>. Download em 11 de junho de 2012
Entre o gênero Myotis, o morcego-vermelho (Myotis
ruber) é um dos maiores. Sua envergadura mede em torno de 25 cm , pesando
aproximadamente 6 kg .
Possui orelhas são pontudas e mais
curtas que o comprimento da cabeça. Sua coloração é castanha-avermelhada. No
dorso do uropatágio a pelagem é densa no terço basal. Sua alimentação consiste
em insetos. Está ameaçado de extinção.
TONINHA (Pontoporia blainvillei)
Disponível em http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.anda.jor.br/wp-content/uploads/2011/10/toninha.jpg&imgrefurl=http://www.anda.jor.br/17/10/2011/projeto-tenta-desvendar-habitos-da-unica-especie-de-golfinho-brasileiro&usg=__ExahCm3pSUh2RvnFSszEL7dLDNM=&h=280&w=420&sz=36&hl=pt-BR&start=10&sig2=Mu9_gu_Aot918htfktdkCg&zoom=1&tbnid=PHclXfBC5tcOvM:&tbnh=83&tbnw=125&ei=30jPT8ShJdO16AGVg7C_DA&um=1&itbs=1
Status: Vulnerável
Tendência Populacional: Diminuindo
Citação: IUCN 2011. IUCN Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. Versão 2011,2. <www.iucnredlist.org>. Download em 11 de junho de 2012
A toninha é um cetáceo
bastante ameaçado no Atlântico Sul ocidental. É endêmica das águas costeiras
dessa região. Vive em profundidades de até 50 metros . Sua maturidade
sexual é atingida entre 2 e 5 anos o macho e 3 anos a fêmea. Os machos medem em
torno de 115 cm
de comprimento, enquanto as fêmeas são maiores, podendo atingir 130 cm .
Sua período para reprodução
pode ocorrer uma ou duas vezes por ano, e sua gestação dura de 10,5 a 11,2 meses. O filhote
mede em torno de 70 a
80 cm de
comprimento. Alimentam-se de teleósteos e cefalópodes. Suas presas medem até 10 cm . Vivem em grupos
pequenos, de 2 a
5 indivíduos, geralmente, podendo viver em grupos com poucas dezenas.
RATO-DO-MATO (Wilfredomys oenax)
Status: Em perigo
Tendência Populacional: Diminuindo
Citação: IUCN 2011. IUCN Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. Versão 2011,2. <www.iucnredlist.org>. Download em 11 de junho de 2012
Não
foram coletados muitos dados até hoje sobre o Wilfredomys oenax, mas
podemos concluir que é um animal restrito a áreas descontínuas na porção mais
meridional da Mata Atlântica e Pampa. Sua pelagem é longa e macia, e sua
coloração, no dorso, é castanho-amarelada, e é amarelado ventral e
lateralmente. Tanto o membro torácico quando o membro pélvico são recobertos
por pêlos com coloração acanelada. Possui uma caixa craniana arredondada.
Mede em torno de 280 a 315 mm mais a cauda, que
mede de 168 a
186 mm .
Esse animal pesa entre 34 a
61 gramas .
Foi registrado no Rio Grande do Sul, Paraná e Uruguai. Está ameaçado de
extinção.
VESTE-AMARELA (Xanthopsar flavus)
Disponível em http://www.google.com.br/imgres?imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOyH0KDn4lB9WO-R0o-Mxun_sDlnrguZQOFetUiy2KQNuHoUvylcJClzE2McZdh_l0X5-B07CBjwV6x6ZkTu0bV0I89FtN3pE2gxVZRGPWgd5bmdInF7tukzp1ZxD6Cnik00WM0J3BLKk/s1600/download%252B%2525281%252529.jpg&imgrefurl=http://baixakicantos.blogspot.com/2011/02/veste-amarela.html&usg=__ylFibIW69Sf00II-QzKaZ4Io2iA=&h=457&w=640&sz=70&hl=pt-BR&start=1&sig2=UMHxRZ8cC_ntG1lU590TCw&zoom=1&tbnid=4NUs5Yev_Zy3AM:&tbnh=98&tbnw=137&ei=70nPT-umMuP_6QHnrNyqDA&um=1&itbs=1
Status: Vulnerável
Tendência Populacional: Diminuindo
Citação: IUCN 2011. IUCN Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. Versão 2011,2. <www.iucnredlist.org>. Download em 11 de junho de 2012
A Xanthopsar flavus é uma ave que habita campos
e banhados, sendo encontrado em regiões marítimas. No Brasil, vive em regiões
campestres com banhados de turfa (área úmida com ciperáceas e gravatás). Sua
alimentação consiste em insetos e larvas.
Sua reprodução ocorre na primavera e no
verão, pondo seus ovos em regiões de vegetação densa perto de banhados. Podem
viver em grupos grandes, de até 25 ninhos, que são formados por folhas
grosseiras e amarrada a plantas do banhado. Colocam de 1 a 5 ovos, geralmente em
novembro. A incubação dos ovos dura de 12 a 13 dias, e os filhotes permanecem durante
12 dias no ninho. Está ameaçado de extinção.
Assinar:
Postagens (Atom)